segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Lírica (686) - Sacrifício

Eu me ofereço a ti como o mais terno dos cordeiros, para que extraias de mim talvez alguma alegria, pelos meus desajeitados passos e pelos meus tropeções, talvez alguma ternura, pelos meus olhos tristes, e talvez algum vislumbre de beleza, pelo algodão que me veste o corpo. Eu me ofereço a ti e prometo balir baixinho, se balir, para não perturbar teu sono e para que jamais penses em me sacrificar, ainda que um sacrifício por amor não me desagrade.

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