segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lírica (729) - Beijo

A mulher acordou cedo, não com o despertador, mas com a tristeza de ver interrompido no sonho, por um incidente qualquer, um longo beijo do amado, qua fazia tempo ela não sabia por que Méxicos, Canadás ou Honduras andava. Olhou para o relógio, eram seis horas, e, desativando o despertador, fechou de novo os olhos, sorrindo. Que se dane o trabalho, eu não vou, foi o que lhe veio à cabeça antes de se reoferecer ao sono e à espera do beijo que não lhe enchia de plenitude os lábios havia cinco anos e cujo gosto o fragmento de sonho reavivara.

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