sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lírica (895) - Freud

Quando minha mãe morreu, eu me pus a imaginar onde ela estaria no dia seguinte e não tive dúvida de que seria no céu, até o momento em que desgraçadamente me veio a lembrança dos três gatinhos que nenhuma vizinha quis e foram afogados por ela no tanque, numa manhã de junho.

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