segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A gaveta (92) - Terceiro andar

Em sangue o baque.
Três segundos, solo, descanso.
Olhos assustados e curiosos cingem
Quem existia há pouco e resistiria
Às moscas no rosto, agora soltas.
A sirene traz aventais afeitos,
A rotina trabalha, põe o corpo
No carro e o leva, enquanto
Uma caneta rápida anota e
Um toque de telefone am algum lugar
Desperta a hora de chorar
O imprevisto suicida.

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