quinta-feira, 28 de julho de 2011

Destino

Ao semideus Jorge Luis Borges o destino, por pilhéria, deu todos os livros de Buenos Aires quando ele já não podia ler nenhum. A mim, porque o sofrimento cabe também aos mortais, o destino, zombeteiro e cruel, propôs o desafio de, já com os ouvidos preparados para as dolorosas notas do réquiem, tentar reaprender os jubilosos sons da poesia, para decantar os encantos de uma menina.

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