quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Balzac

Balzac dizia que a felicidade, numa história, não merece mais do que um parágrafo, o último, aquele no qual, sem detalhes, se conta que todos viveram bem para sempre. A felicidade é monótona, cansativa, tediosa: mel escorrendo sobre mel, todo dia, toda noite, sempre, como um suplício chinês.

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