sábado, 25 de agosto de 2012

Boa noite

Não aguçarei mais as garras no sofá, nem em tuas pernas. Não sujarei nada, farei tudo na caixinha, não andarei mais entre os bibelôs. Não me queixarei quando me levares ao veterinário, nem esparramarei mais tuas tintas e teus pincéis. Serei obediente, sempre, para que não te zangues comigo. Quero poder ficar no teu colo assim e, quando aquele homem vier à noite e me esqueceres, saberei esperar até que ele se vá, de manhã, e voltes a olhar para mim, como me olhas agora. Não ficarei miando diante da porta fechada do teu quarto.

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