domingo, 25 de novembro de 2012

Soneto da flor derradeira

Amor, que belo jardim
Tu tens, com essas raras flores
E suas múltiplas cores.
Existirá outro assim?

Amor, que rico pomar
É o teu, que esplêndidas frutas
Tu colhes e tu desfrutas.
Algum o pode igualar?

Que as frutas sigas negando
E as árvores resguardando.
É teu direito, afinal.

Mas que reserves, amor,
Pelo menos uma flor
Para o meu dia final.

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