segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Flores

Os dias passam em vão. Para o amor morto, já não importam a chuva, o orvalho, o sol. Talvez venham a nascer flores da terra sob a qual o sepultaram. Mas de que lhe servem flores, agora? Se forem para assinalar onde ele está, haverão de ser flores tristes e mofinas, como ele sempre foi, e ninguém irá parar para vê-las.

Nenhum comentário:

Postar um comentário