quarta-feira, 27 de março de 2013

A perturbadora literatura de Anaïs Nin

Dizer que Anaïs Nin era uma lésbica ou uma ninfomaníaca - esse, no geral, é o estereótipo que a tornou conhecida - é de uma simplicidade atroz. Lendo seus diários, não são necessárias muitas páginas para se reconhecer que, nela, a literatura não é um embuste. Assim como Henry Miller, um dos seus múltiplos amantes (aqui incluídos os dois gêneros e seus meios-tons), ela foi rotulada como uma máquina sexual permanentemente ligada, e esse carimbo foi aplicado também sobre seus escritos, talvez por sugestão dos próprios editores, quase sempre fascinados por escritores "malditos". Seus diários, de leitura muito agradável, são uma importante fonte para se conhecer o comportamento sexual humano, sim, porém são bem mais que isso.

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