sábado, 23 de março de 2013

Não sei...

... que diabos aconteceu hoje. Na verdade, desde ontem eu me sinto febril e em estado de pânico. Um caso familiar e outro nem tanto se reuniram para me abalar como eu jamais estive. Vim para o micro bem cedo e estou escrevendo, escrevendo, escrevendo. A única vantagem é a espantosa aceitação do blog hoje. Ainda não acabou a tarde e os acessos triplicaram. Talvez eu tenha descoberto a fórmula: textos curtos, sem adornos literários. Outra razão (provavelmente a principal) para esse salto estatístico pode ser aquele que na verdade mais me conforta. Os leitores estão achando enfim sinceridade nos meus textos, sem aquela adjetivação toda com que eu os enfeitava. Ponho aqui o que me afeta, o que me constrói, o que me destrói, e isso talvez seja mais interessante do que tentar fazer sonetos clássicos ou graciosas quadrinhas. Eu me envergonharia de falar em estatística se estivesse simulando situações. Não estou. Os dois acontecimentos de que falei lá em cima me perturbaram tanto que, numa pausa para ir comprar um mouse no shopping (na realidade nem pausa, porque fui a pé e escrevendo no bloquinho, ameaçando a integridade dos velhos postes do bairro), fui a uma loja de informática e descobri, depois da compra, que não havia saída. Fiz e refiz o percurso todo, norte, sul, leste, oeste, e, já apavorado, imaginei que quando viesse a noite eu seria o jantar do minotauro. Suando frio, resolvi perguntar a uma moça de uma das lojas onde era a saída. Milagrosamente havia uma: era só descer a escada e chegar ao térreo. Dali ficava fácil... Eu não havia me lembrado de que a loja de informática era no primeiro piso... Aprendi outra coisa nessa aventura no shopping: a moça a quem perguntei onde ficava a saída não estranhou a pergunta, não riu. Minha idade começa a me absolver de gafes - pena que só das menores.

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