sexta-feira, 24 de maio de 2013

Que a obsessão...

... do amor se amenize e sua voz possa soar terna e calma. Que o marulhar das ondas seja substituído pelo fluir tranquilo de um riacho e, depois, pela placidez de um lago esquecido pelo vento. Que os brados e os clamores deem lugar a palavras amenas e as palavras amenas se transformem em sussurros. Que a oratória desatinada seja absorvida aos poucos pela poesia, e que esta possa ser lida na cama de uma criança, para niná-la e fazê-la sonhar.

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