quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sonho

Estou num ambiente dominado por senhores austeros, que parecem de outros séculos. Alguns deles sentam-se comigo à mesa, da qual ocupo o centro. Um deles lê um papel e menciona meu nome. Aplausos. Não entendo a língua que fala, mas deve estar me elogiando, porque, quando volto a ouvir meu nome, novos aplausos, educados, soam. Ele mostra então, sentada à minha direita, no canto da mesa, uma mulher muito bonita que se levanta, também com um papel na mão. Começa a ler e julgo descobrir que, assim como o homem que a precedeu, fala sueco. Concentro-me, nem tanto no que ela diz, mas em seus lábios e seus cabelos de ouro. Quando cita meu nome, novamente me aplaudem. Quando ela diz a palavra final e me aponta, as palmas parece que vão derrubar o auditório. Priscylla Mariuszka Moskevitch me entrega então o prêmio que mereci pela tolice de amá-la. Eu agradeço, comovido.

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