domingo, 25 de agosto de 2013

A natureza, em Faulkner

Em Faulkner, a natureza é viva. Não é um pano de fundo. Ela toda lateja, zumbe, clama, exige sua parte na narrativa. Ela não entra como adjetivo, impõe-se como substantivo. Cada folha, cada árvore, cada sombra tem voz. E os animais participam como só poderiam participar os animais descritos por um sulista. Não são enfeites, são personagens e, às vezes, protagonistas.

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