terça-feira, 27 de agosto de 2013

Soneto dos modos de morrer

Há quem morra de tristeza,
De solidão, desamor,
E há também quem morra por
Não lhe sorrir a beleza.

Não tem a morte avareza,
Está ao nosso dispor
Seja em qual ocasião for,
Sempre com toda a presteza.

No seu catálogo tem
O final que nos convém,
Mas dispõe também do pior.

Morrer de doença é penoso,
Morrer dormindo é ditoso,
Morrer de amor é o melhor.

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