quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Soneto da imolação

Talvez me imole por ti,
Talvez por ti me extermine
Com as notas de Clair de lune
Do sem igual Debussy.

Talvez hoje, ou amanhã,
Eu possa as veias cortar
Deliciando-me a escutar
Um noturno de Chopin.

Mas como tudo na vida
Se dá de forma indevida
E nada nunca dá certo

Perigo morrer ao som
Nada belo, nada bom,
Do enfadonho rei Roberto.

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