quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Soneto da insânia amorosa

Enlouqueci por amor
E foi tão doce a loucura
Que se me dessem a cura
Me mataria de horror.

Tomado pela ternura,
Perdi a noção de dor,
Venci o medo, o pudor,
Fui emoção, plena e pura.

Me mata agora a saudade
Do tempo em que a insanidade
Foi minha única razão.

Pena! Aproveitei tão pouco!
Nem tu, mais, me julgas louco,
Não crês no teu Napoleão.

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