sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Soneto de louvor a quem bem mais que o homem pode

A um homem nada mais cabe
Senão fazer o que deve
E o que a razão lhe prescreve:
Não o que quer; o que sabe.

Não deve ser presunçoso
E achar que será possível,
Mesmo que seja impossível,
Sair sempre vitorioso.

Mais forte que o homem é o amor,
Capaz de tudo o que for.
Ele, sim, pode fazer

Um pobre sentir-se nobre,
Um rico sentir-se pobre,
Um vivo querer morrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário