domingo, 16 de fevereiro de 2014

Esta noite,

mais uma vez, recebi em meu sonho a visita do meu cordial algoz. Veio com recordações de dezembro, devaneios de março, esperanças de junho, e me olhava tão suave e persuasivamente que eu o acolhi de novo, com o coração em festa. Quando, já de madrugada, acordei, ele não estava mais. Virei-me de lado, ajeitei o travesseiro e tentei chamar de novo o sono, o sonho e o sorriso que um dia me matará - infelizmente uma vez só. Morrer de amor deveria ser uma danação do inferno.

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