segunda-feira, 24 de março de 2014

Soneto da falta de razão de viver

O que há de nos convencer
De que devemos sonhar,
De que nos cumpre lutar
E vale a pena viver?

Muito ingênuo alguém seria
Se sua crença baseasse
Em algo que lhe ensinasse
A tola filosofia.

Esta, já desde Platão,
Assim como a religião,
Não faz mais que perquirir.

E o amor, ah, o astuto amor
Não passa de um fingidor,
Não sabe mais que mentir.
,


Nenhum comentário:

Postar um comentário