domingo, 30 de março de 2014

Soneto no qual se faz ao amor um pedido especial

Amor, que belo jardim
Tu tens, com essas raras flores
E suas múltiplas cores.
Existirá outro assim?

Amor, que rico pomar
É o teu, que esplêndidas frutas
Tu colhes e tu desfrutas.
Algum o pode igualar?

Que as frutas sigas negando
E as árvores resguardando.
É teu direito, afinal.

Mas que reserves, amor,
Pelo menos uma flor
Para o meu dia final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário