segunda-feira, 21 de abril de 2014

Por onde andas

Nem imaginas
por onde andas
a horas tantas
da madrugada
quando tua ausência
me é cobrada
por minha alma
atormentada

Nem adivinhas
por onde caminhas
quando em tua cama deitada
adormecida
dormem também
tuas mãos
porém não dorme
a minha

Não sabes
que me tocas a campainha
e sobes a escada
e entras no quarto
e te deitas na cama
onde te espera e chama
minha alma enfim
apaziguada.

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