quarta-feira, 16 de abril de 2014

Soneto da verdade inaceitável

Foi tanto amor, tanto, que eu,
Que só por ele vivi,
No que aconteceu não cri,
No dia em que ele morreu.

Que sangue-frio tiveste.
Ninguém queria dizer-me,
Contudo tu vieste ver-me
E foste tu que disseste.

Meus olhos tristes te olharam,
Aflitos te interrogaram
E crer nos teus não queriam.

Não podia ser verdade
Tão grande infelicidade.
Mas teus olhos não mentiam.

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