quinta-feira, 24 de abril de 2014

Soneto das dores que o amor provoca

Seja a época qual for,
E estando ou não bem atentos,
Das duras dores do amor
Nunca estaremos isentos.

O amor sempre foi assim.
Pode o doce nos negar,
Mas do mau e do ruim
Jamais irá nos poupar.

Se não podemos livrar-nos,
Que as dores possam poupar-nos
E ser mais brandas que aquelas

Que tanto nos têm doído,
Que tanto nos têm pungido,
E deixem menos sequelas.

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