segunda-feira, 21 de abril de 2014

Soneto do ser e do não ser amado

Nas horas claras do dia,
De noite nas horas mortas,
Desfaço-me em agonia,
Mas tu sabes? Tu te importas?

Os meus lamentos tu cortas
Com tua cruel zombaria
E minhas decisões tortas
Recebes com ironia.

O teu chicote me lanha,
Porém se reclamo e choro
Comentas que é tudo manha,

E se eu, em meu desatino,
Pelo teu amor imploro,
Dizes o quê? "Sai, menino!"

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