terça-feira, 27 de maio de 2014

Sonho (para Frida)

Uma das mulheres de tuas pinturas enterrou o salto alto e agudo em meu coração e começou a girar como uma bailarina ou uma patinadora. Era graciosa ela, assim, quando me fitava depois de cada giro, embora o sorriso não ocultasse a centelha de ódio que havia nos olhos. Eu soube, então, que não era o primeiro que ela matava.

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