sábado, 26 de julho de 2014

Soneto do amor em demasia

Eu quis demais. Tanto amor
Jamais poderia ser
Concebível alguém ter
E nem possível supor.

Quis tanto, e com tanto ardor,
Que não poderia haver
Modo de satisfazer
Tão exaltado fervor.

Eu quis demais, como eu quis!
Ninguém pode ser feliz
Como eu, ingênuo, queria.

Fui tolo, não me arrependo.
O amor eu só o compreendo
Assim, louco e em demasia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário