segunda-feira, 28 de julho de 2014

Soneto em que um súdito louva o seu senhor

Enquanto a boca tiver
Nos lábios algum calor,
Aquilo que ela disser
Há de proclamar o amor.

Enquanto forças houver,
Que eu seja merecedor,
Se o amor assim o quiser,
De ser seu fiel servidor.

E, se ele não me aceitar,
Que eu possa me resignar
E jamais o maldizer,

Porque, quando doeu ou não,
Foi ele sempre a razão
De eu respirar e viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário