terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Soneto do amor viajante

Posso agora parecer
Alguém sujeito a remoques
Mas cheguei a receber
Mensagens de Nova York.

Ah, como feliz eu estava.
Naquela época dourada
Meu amor não me trocava
Por nada ou por quase nada.

Batia-se tenazmente
Por gente triste e carente
Na Índia e no Afeganistão.

Viajava muito, sumia,
Porém nunca se esquecia
De me mandar um cartão.

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