quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Soneto da amizade (versão final)

Sou réu mais que declarado
E nunca me absolverei
Pelo pouco que te dei
Em troca do que tens dado.

Não sei quanto viverei
Mas serei sempre culpado
Por não te haver compensado
Pelo que de ti ganhei.

Talvez tu me dês perdão,
Minha amiga, mas eu não.
Levarei sempre comigo

Como triste realidade
Ter tido a tua amizade
Sem nunca ser teu amigo.

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