segunda-feira, 29 de junho de 2015

Soneto dos dias antigos e dos atuais

Ah, como tudo mudou.
Aquela louca alegria
Que me instigava e impelia
Há muito tempo murchou.

Se fui o que hoje não sou,
Era o amor que me movia,
Por ele era que eu vivia,
Ah, por que tudo acabou?

Dia a dia eu acordava
E em mim o amor inspirava
A ventura de viver.

Desde quando ele morreu,
Agora, dia a dia, eu
Acordo para morrer.

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