quinta-feira, 16 de julho de 2015

Soneto da vida e da morte do amor

Viver de amor é um tormento.
Quem sofre essa doença rara
Jamais terá tempo para
Nenhum outro sentimento.

Ele, já desde o momento
Em que seu jugo declara,
De escravizar-nos não para
E mata-nos, terno e lento.

Viver de amor é loucura,
Viver de amor é tortura,
Ou assim os tolos pensam.

Viver de amor, na verdade,
É a maior felicidade,
Morrer de amor é uma bênção.

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