sexta-feira, 17 de julho de 2015

Soneto do que pelo amor se jurou

Hoje é quase com rancor
Que ele se lembra das juras
Tão sinceras e tão puras
Que fez em nome do amor.

Como pode um homem ter
Tão baixa estima, ser tão
Indigno, frouxo, poltrão,
Tão fácil de submeter?

Ah, se um dia conseguisse
Esquecer tudo que disse,
Dar o dito por não dito.

Ah, como pôde louvar,
Ah, como pôde exaltar
O amor, aquele maldito?

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