segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Cotação do dia

Hoje, sentindo um arrepio que escritores antigos definiam como um discreto aviso da morte, o que fiz? Nada de útil: três sonetos, como se eles viessem a fazer falta àquilo que, quando eu me considerava escritor, talvez tivesse o desplante de chamar de obra. São três sonetos ruins. Esperemos uns dias. Se eu me revelar um bom vidente, logo o mau poeta deixará de importunar os leitores. Três sonetos ruins num dia. Haverá no Guinness algo prevendo isso?

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