terça-feira, 17 de novembro de 2015

Soneto daquele tipo lá

Como vai ser, minha amiga,
Quando chegar a ocasião
E alguém lhe pedir que diga
Como vai o bobalhão?

O bobalhão serei eu.
Você se recordará
De mim, e do jeito meu,
E dirá: "Aquele lá?

Ele está morto e enterrado,
Morreu de amor o coitado,
Morreu chamando por mim."

E isso que dirá você
Será verdade porque
Tudo terá sido assim.

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