segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Soneto da terna vassalagem

O amor também me encantou
E também eu quis cantá-lo.
Ele meu canto aceitou
E eu me tornei seu vassalo.

Como adorá-lo me honrou!
Como me fez bem louvá-lo!
Minha alma não se fartou
De amá-lo, de celebrá-lo.

Mas ele um dia, enfadado,
Livrou-me do amável jugo,
Dizendo-me adeus, é o fim.

Partido, despedaçado,
Me lembro ainda do verdugo,
Mas se lembra ele de mim?

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