segunda-feira, 14 de março de 2016

Soneto em que se sugere a intermediação do poeta Glauco Mattoso num assunto de amor

Minha cara, o que eu posso oferecer-te
É um amor puro, terno, devotado,
Como eram os amores do passado,
Que não venha jamais desmerecer-te.

Quero cantar-te em poemas, em canções
Como aquelas que foram dedicadas
A cantar suas musas adoradas
Por Dante, por Petrarca e por Camões.

Se com isso podes te satisfazer,
Não te acanhes, é só bater e entrar.
Porém se tu só chegas ao prazer

Com algo mais carnal e pecaminoso,
Um conselho, querida, vou te dar:
Tu deves procurar Glauco Mattoso.

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