segunda-feira, 25 de abril de 2016

Um poema de Giorgios Seferis

"Nas grutas marinhas,
Há uma sede, há um amor,
Há um êxtase
Tão duros quanto as conchas;
Podemos sustentá-los na palma da mão.

Nas grutas marinhas,
Dias inteiros eu te olhei nos olhos,
E eu não te conhecia
E tu não me conhecias."

(Tradução de Darcy Damasceno, publicação da Editora Delta, Coleção Nobel.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário