quarta-feira, 29 de junho de 2016

Soneto do que merecemos

De tudo que nos couber,
Nos caiba sempre o menor,
O menos vistoso, o pior,
O que de mais tosco houver.

Que aquilo que recebermos
Sempre muito menos seja
E muito aquém sempre esteja
Daquilo que merecermos.

Seja em qual assunto for,
Principalmente no amor,
Não haja nisso exceção.

Não nos inveje ninguém
Por nosso suposto bem
Ou falsa satisfação.

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