sexta-feira, 21 de outubro de 2016

De Rosa Montero sobre Sartre

"Soubemos assim que Sartre era um Don Juan compulsivo e patético, que precisava conquistar absolutamente todas as mulheres, as quais ele inundava de cartas amorosas de torpe ênfase, 'meu amor absoluto, minha pequena paixão, meu grande amor para todo o sempre', repetitivas frases escritas no mesmo dia, em missivas distintas, para as diversas amantes que ele tinha simultaneamente de forma clandestina. Porque a honestidade e a transparência, Simone e Sartre só as usaram entre eles mesmos, para comentar um com o outro, cinicamente, os mais escabrosos detalhes dos seus casos."

(De Histórias de mulheres, tradução de Joana Angélia d'Avila Melo, editora Agir.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário