quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Soneto do substituto do amor (para Priscylla)

Se o amor nos abandonar,
Por mais que nos lastimemos
E a desgraça deploremos,
Havemos de nos salvar.

Saberemos encontrar,
Com a experiência que hoje temos,
Algo com que compensemos
O que vier a nos faltar.

Sendo o amor o que é,
Talvez lucremos, até,
Se a sorte nos for benigna.

Pois como o amor mais ninguém
Por nós terá tal desdém
E conduta mais indigna.

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