sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

"A tarde sobre os telhados", de Pablo Neruda

"A tarde sobre os telhados

cai e cai...
Quem mandou que lhe viessem
asas de ave?

E este silêncio que preenche
tudo,
desde que país de astros
veio sozinho?
E por que a bruma
- trêmula pluma -
beijo de chuva
- sensitiva -

caiu em silêncio - e para sempre -
na minha vida?"

(De Crepusculário, tradução de José Eduardo Grazia, L&PM.)

Um comentário:

  1. Esse texto e extremamente genial ,tocou minha alma .
    O autor quis dizer que a pessoa q estava voando eu seu próprio mundo (em sua própria existência) e que quando ele vilta ao normal ele ve o quanto a vuda e ruim de verdade

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