segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Soneto do sentimento comum (para Deonísio da Silva e Liberato Vieira da Cunha)

Num poeta, um erro comum
É julgar que o que ele sente
É um sentir dele, somente,
E de mais homem nenhum.

Ele pensa que ninguém
Como ele pode sentir
Ou como ele pode intuir
O dom do belo tão bem.

Quando poeta fui assim,
Dessa história há muito sei
E posso dizer por mim

Que tudo aquilo que sinto
Sente João Osório Nei
Ou Paulo Lucena Pinto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário