sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

"Poeta do campo", de Mariana Ianelli

"Cada coisa que tocava era tocada com minúcia,
Toda a sua alma a escuta de uma carícia

Era agora um cego lendo o livro de sua vida -
Para trás ficava a roseira-brava com seus espinhos,
Já muito longe iam os atalhos, os artifícios -

Era agora onde o vento desimpedido vibra
E vibrava por dentro o arco do seu destino."

(De O amor e depois, Iluminuras.)

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