segunda-feira, 2 de julho de 2018

Um trecho de "A canção de amor de J. Alfred Prufrock", de T.S. Eliot

"E, é verdade, haverá tempo
Para o fumo que resvala nas calçadas
Esfregando o próprio dorso nas vidraças;
Haverá tempo, haverá tempo,
Para ter uma cara pronta para acenar para as velhas caras;
Haverá tempo para assassínio e criação,
Para todos os trabalhos e os dias de mãos
Que elevam e pingam uma questão no prato;
Tempo para você e tempo para mim,
E ainda tempo para mil indecisões,
E para mil visões e revisões,
Antes de vir o chá e seus afins."
Tradução de Lawrence Flores Pereira, Iluminuras.)

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