segunda-feira, 4 de março de 2019

De uma safra antiga

Toda noite ela apaga a luz, deita-se, dá liberdade aos dedos e deixa que eles a explorem, subam, entrem, fiquem. Só se sente pecadora no momento em que começa a suspirar ai ai meu Deus e a gemer amor põe amor. E também, quase tanto, quando recompensa a mão com um beijo.

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