No centro do lixo, ali onde o fedor feria as narinas e os urubus voejavam com mais ímpeto, o menino, pensando no que faria o padrasto quando visse a mísera quantidade de latinhas recolhidas naquela manhã, tocou em alguma coisa felpuda. Puxou aquilo devagar, sentindo grudar na mão um líquido viscoso. Com a outra mão se pôs a tirar a terra, o sangue e a sujeira do pequeno animal, que conseguiu dar um miado triste e agradecido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário