Ao ler na apostila que o poeta Gonçalves Dias havia enviado à amada um arrebatador poema escrito com o próprio sangue, o motobói primeiro se emocionou, depois achou aquilo coisa de maluco, e foi com esta segunda convicção que mandou à namorada um e-mail no qual dizia singelamente "a gente se vê amanhã, amorzinho", deixando no teclado do micro não mais do que uma migalha de biscoito.
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