Batendo o dedo na quina do balcão da lanchonete, ela se pôs a soprá-lo para atenuar a dor, observada por três casais - os homens subitamente apaixonados e as mulheres inconformadamente ressentidas -, enquanto o atendente, tocado por uma inesperada poesia, derrubava uma bandeja de sanduíches, e o gerente, que deveria repreendê-lo, nada via além do dedo que, mesmo à distância de uns cinco metros, ajudava a soprar.
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