Na estante, pegava um livro e repunha, pegava outro e recolocava, e assim, pegando, repondo e recolocando, alvoroçava Vladimir Nabokov, Philip Roth e William Shakespeare, além de um obscuro homem que, observando-a, tentava decidir onde haveria mais beleza, se nela ou se nos livros, tendendo, numa avaliação inicial, para a primeira hipótese.
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